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10 de dezembro de 2024

Subsídios impulsionam crescimento de 14,7% no rendimento agrícola em 2024

Foto em Unsplash

Aumento dos subsídios à produção e melhorias na produtividade garantem mais um ano de crescimento no rendimento agrícola em 2024.

O rendimento da atividade agrícola em Portugal, em termos reais, deverá registar um aumento de 14,7% em 2024, marcando o segundo ano consecutivo de crescimento e acelerando face ao ano anterior. Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), este avanço deve-se principalmente ao reforço nos subsídios à produção, que mais do que duplicaram, com um crescimento impressionante de 128%.

Apesar de uma ligeira variação negativa da produção agrícola (-0,5%) e um decréscimo no consumo intermédio (-1,3%), o Valor Acrescentado Bruto (VAB) do setor apresenta um crescimento de 1%, resultado da conjugação de menores custos e maior eficiência. O impacto do novo Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC 2023-2027) foi determinante, permitindo um aumento pronunciado de 94,2% nos subsídios, após uma redução significativa em 2023.

Os dados do rendimento agrícola em 2024 destacam uma evolução mista entre as diversas culturas. Por um lado, a produção de azeite deverá aumentar 18,7% em volume, mas com uma descida acentuada de preços (-29,3%), enquanto os frutos mostram um aumento em volume de 7,3%, com destaque para as azeitonas (+27,1%). Por outro lado, culturas como a batata registaram uma queda de 6,4% em volume, refletindo problemas na área cultivada e produtividade.

A produção animal também mostra sinais de recuperação, com um crescimento de 3,6% em volume, liderado por ovinos e caprinos (+15%) e aves de capoeira (+5,5%). Contudo, os preços base apresentam uma redução generalizada, pressionando o valor global da produção.

O setor agrícola nacional continua a enfrentar desafios, mas o reforço dos subsídios e as condições meteorológicas favoráveis prometem impulsionar uma recuperação sustentada. O INE destaca ainda que, apesar do crescimento, o peso relativo da agricultura na economia portuguesa mantém-se ligeiramente acima da média da União Europeia (1,8% contra 1,6%), mas abaixo de países como Espanha e Itália.



Fonte: ECO Sapo