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27 de agosto de 2024

Sustentabilidade: Ações pequenas e consistentes

Foto em unsplash

A sustentabilidade está longe de ser perfeita, onde todos os esforços são válidos para alcançá-la, desde pessoas a empresas.

Apesar do que muitas vezes se pensa, os temas de ESG (Environmental, Social and Governance) não são direcionados apenas para grandes empresas, ou apenas para as pessoas e organizações que se focam só nas alterações climáticas.

A ideia geral é que qualquer medida de mitigação das alterações climáticas baseia-se só em tecnologia avançada, dispendiosa e acessível a um pequeno grupo de organizações, que tem que ser feita em grande escala e que nunca se consegue ser 100% sustentável.

Estas ideias estão erradas, uma vez que não correspondem à realidade pelo simples facto de que todos podemos fazer algo para sermos mais sustentáveis.

Deste modo, todos podemos tomar decisões e fazer pequenas alterações para um passo mais perto do caminho da sustentabilidade, mesmo que seja apenas uma ação ou uma mudança.

Em termos de organizações, compreende-se que as pequenas são mais ágeis e conseguem implementar medidas de forma mais rápida e eficiente. A sua flexibilidade é maior, através da adoção de novas tecnologias e na adaptação a novos contextos. No país, 99% do tecido empresarial são PME, o que faz com que as mudanças feitas nessas empresas tenham sempre muito impacto.

Posto isto, trata-se crucial que se façam mudanças, mesmo que pequenas. Quanto ao ambiente, um exemplo dessas mesmas mudanças é a valorização de resíduos (o que se considera resíduo para determinada indústria pode ser uma matéria.prima para outra),a seleção de matérias-primas com origem em fontes renováveis, a alteração da iluminação para lâmpadas LED, entre muitas outras.

A indústria dos alimentos tem diversas oportunidades para a economia circular. Em Portugal, existem projetos que utilizam desperdícios agrícolas e utilizam como matéria prima para produtos alimentares diferenciados e de valor acrescentado.

Por sua vez, existem também mudanças nas instalações, como por exemplo a instalação de mais janelas ou telhas transparentes, para entrar mais luz natural, a colocação de isolamentos ou a instalação de painéis fotovoltaicos. Para estas alterações existem apoios por exemplo do IAPMEI ou Fundo Ambiental.

Igualmente, a nível social existem determinadas ações concretas que ajudam a organizações a cumprir os critérios de sustentabilidade, nomeadamente as políticas de contratação, a igualdade salarial, igualdade de género, programas de formação e capacitação dos colaboradores, medidas de conciliação entre vida pessoal e profissional e também redes e parcerias locais e apoio à comunidade. São vários os exemplos em Portugal de empresas que, podendo ter custos operacionais mais baixos noutras geografias, optaram por ficar em Portugal, dando ainda mais força à etiqueta “Made in Portugal” (sobretudo nos setores da Moda e da Decoração).

Em última instância, na Governação, as PME têm um bom conhecimento da sua estrutura, da sua cadeia de abastecimento e conseguem estabelecer fortes parcerias com os seus fornecedores, construindo relações de transparência, confiança e apoio mútuo.



Fonte: ECO Sapo