A sustentabilidade real exige transparência e investimento técnico, não apenas discurso vazio. Com apoios como o SITCE – Descarbonização e Eficiência Energética do Portugal 2030, empresas podem implementar campanhas concretas com impacto real.

Greenwashing é o uso de linguagem ou símbolos ambientais para transmitir uma imagem verde sem suporte em ações reais.

Reguladores em Portugal, como a Direção-Geral do Consumidor, já multam até €90.000 por afirmações ambientais enganosas. Além disto, marcas que prometem sustentabilidade apenas por marketing correm o risco de prejudicar a confiança dos consumidores e desvalorizar o termo “sustentável”.

Neste sentido, a verdadeira sustentabilidade vai além dos slogans: trata-se de investimentos técnicos, auditorias, relatórios verificáveis por terceiros e ações com impacto mensurável. Segundo a diretiva europeia Green Claims, em aprovação, as alegações ambientais terão de ser comprovadas por verificadores independentes.

Programas como o SITCE – Descarbonização e Eficiência Energética, integrado no Portugal 2030, são um exemplo claro de apoio que impulsiona a sustentabilidade real. Dirigido a PMEs e empresas de média/grande dimensão, este incentivo cobre até 100% de fundos perdidos para projetos de eficiências energética e redução de GEE.

Posto isto, empresas que se apoiam em fundos como o SITCE podem afirmar com segurança que não fazem apenas greenwashing — fazem sustentabilidade real. Ao implementar medidas comprovadas e auditáveis, ganham reputação, reduzem custos, cumprem regulamentações e fortalecem a confiança dos consumidores.

Em suma, greenwashing pode até enganar a curto prazo, mas a sustentabilidade real cria valor verdadeiro, económico e ambiental. Os apoios do Portugal 2030, nomeadamente através do SITCE, são ferramentas fundamentais para que as empresas transformem esse compromisso em resultados concretos.