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05 de maio de 2025
Turismo gastronómico impulsiona destinos rurais e economias locais

Foto em Unsplash
Portugal tem tudo para ser líder no turismo gastronómico: descubra como este setor atrai visitantes, valoriza o território e gera desenvolvimento sustentável.
O turismo continua a ser um dos principais motores económicos de Portugal - e o turismo gastronómico surge cada vez mais como um dos pilares dessa atração. O chamado turismo gastronómico tem vindo a afirmar-se como uma estratégia poderosa para promover destinos emergentes, tanto urbanos como rurais, reforçando a identidade cultural, gerando receita e impulsionando o desenvolvimento local.
De norte a sul, Portugal trata-se de um exemplo claro desta tendência: do vinho do Douro ao azeite alentejano, do peixe fresco da costa atlântica aos queijos da serra, os sabores portugueses têm conquistado turistas nacionais e internacionais. Mais do que provar pratos, os visitantes procuram experiências, isto é, visitas a quintas, workshops de cozinha, provas de produtos locais - o que reforça a importância da agricultura, da produção local e do património alimentar na cadeia do turismo.
Deste modo, existe um potencial transformador no turismo gastronómico, especialmente em zonas menos exploradas ou em regiões do interior, onde este tipo de turismo representa uma oportunidade de fixação de população e revitalização económica.
Por outro lado, é um modelo sustentável no sentido em que promove o consumo de produtos locais e da época, valoriza as cadeias curtas de produção e reduz a pegada ecológica associada à restauração e à hospitalidade. Países como França, Itália ou Japão são grandes exemplos disto, no entanto, destinos emergentes como a cidade de Cuenca no Equador, demonstram que com planeamento e estratégias adequadas é possível transformar a gastronomia num cartão de visita.
Portugal está bem posicionado para continuar a seguir este caminho e a ganhar cada vez mais alcance turístico, mas é essencial que haja uma articulação eficaz entre entidades públicas, produtores locais, restaurantes e agentes turísticos. O investimento em políticas integradas pode transformar a nossa riqueza alimentar num motor de desenvolvimento ainda mais forte - especialmente em territórios de baixa densidade.
Na Actus Agro, acreditamos que a valorização do território passa também pelo prato e que o futuro está ligado à forma como os consumidores, locais e turistas, se relacionam com a origem dos alimentos.
Fonte: Tempo.pt, Turismo de Portugal, Forbes Portugal