turistas americanos em portugal
Turistas americanos em Portugal: Crescimento do turismo
apoios a fundos europeus
Apoios a fundos europeus: quando a estratégia certa transforma ideias em investimento
turistas americanos em portugal
Turistas americanos em Portugal: Crescimento do turismo
apoios a fundos europeus
Apoios a fundos europeus: quando a estratégia certa transforma ideias em investimento

02 de julho de 2025

Resíduos agrícolas para vestuário: técnica inovadora sueca revoluciona têxteis sustentáveis

Foto em Unsplash

Os resíduos agrícolas para vestuário estão a ser transformados por pesquisadores na Suécia, usando cascas de aveia e palha de trigo com menos químicos e maior sustentabilidade.

Os resíduos agrícolas para vestuário estão a ganhar destaque graças a um estudo liderado pela Universidade Tecnológica de Chalmers, na Suécia, que investiga a viabilidade de transformar cascas de aveia e palha de trigo em fibras têxteis. Atualmente, os têxteis à base de celulose derivam principalmente da madeira, mas este método emprega menos produtos químicos e representa uma valorização inovadora dos resíduos agrícolas. 

O processo consiste em cozer os materiais em soda cáustica – uma substância sem toxinas – evitando etapas complexas como descascar ou triturar o material. A casca de aveia e a palha de trigo destacaram-se como os mais adequados para produzir a pasta dissolvente necessária na fabricação dos tecidos.

Diana Bernin, Professora Assistente no Departamento de Química e Engenharia Química da Chalmers, sublinha a possibilidade de aplicar o mesmo método a outros resíduos agrícolas, como erva. 

A longo prazo, este estudo demonstra potencial para aproveitar a atual indústria de pasta e papel, ajustando os seus processos em vez de construir instalações do zero – tornando o método ainda mais viável do ponto de vista industrial. 

Ao explorar os resíduos agrícolas para vestuário, esta inovação assinala um caminho promissor para uma moda mais sustentável, reduzindo a dependência de madeira e algodão, e valorizando o que antes era descartado.

 

Fonte: Tecnoalimentar