
A importância do financiamento para inovação empresarial

Marketing e Inovação: como as PME podem destacar-se num mercado cada vez mais competitivo

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Marketing e Inovação: como as PME podem destacar-se num mercado cada vez mais competitivo
26 de setembro de 2025
Bioeconomia em Portugal: transformar desperdício em valor para a agroindústria

Foto em Unsplash
Descubra como a bioeconomia oferecer novas oportunidades para agroindústrias e como os apoios do PEPAC podem ser a porta de entrada para inovar.
A bioeconomia representa um paradigma essencial para o futuro da agroindústria em Portugal. Trata-se de transformar resíduos, subprodutos agrícolas ou florestais, ou uma mera ineficiência no uso dos recursos, em matérias-primas para novos produtos, energia ou processos mais sustentáveis.
Esta transformação permite não só reduzir desperdício, mas também aumentar o valor acrescentado para os produtores e transformar cadeias de valor.
O que dizem os dados
Em 2023, cada pessoa em Portugal desperdiçou em média 182,7 kg de alimentos por ano, totalizando cerca de 1,93 milhões de toneladas de desperdício alimentar.
A nível europeu, a produção agrícola, a transformação de alimentos e o retalho enfrentam metas de redução de desperdício, aumentos na eficiência e incentivos à utilização mais circular dos recursos.
Deste modo, a bioeconomia é reconhecida como área de crescimento estratégico: Portugal participa ativamente em projetos de alimentação/bioeconomia no Horizonte Europa, captando dezenas de milhões de euros para inovação, valorização de recursos biológicos e criação de novos produtos.
Oportunidades para agroindústrias
- Aproveitar resíduos agrícolas (ex.:cascas, caroços, bagaços) ou florestais para novos produtos ou bioenergia.
- Introduzir processos de transformação mais eficientes, que reduzam perdas e melhorem a qualidade final dos produtos.
- Inovar em produtos com valor agregado (alimentos diferenciados, ingredientes, bioprodutos) ou em embalagens sustentáveis.
Usar fontes de energia renovável e tecnologias limpas para tornar as unidades produtivas mais sustentáveis e menos dependentes de combustíveis fósseis.
Fontes: APA, Unidos contra desperdício, UE, Executive digest