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02 de abril de 2025

Reporte ESG em Portugal

Foto em Unsplash

Agricultores e associações são convidados a aderir à RISAgri para impulsionar a sustentabilidade agrícola em Portugal.

A Comissão Europeia apresentou recentemente um pacote de simplificação que poderá reduzir em 80% o número de empresas obrigadas a reportar informações de sustentabilidade. Esta proposta sugere que apenas empresas com balanço superior a 25 milhões de euros, com volume de negócios acima de 50 milhões de euros e mais de 1 000 trabalhadores, sejam abrangidas pelas obrigações de relato ESG (Ambiental, Social e de Governança). Anteriormente, estas obrigações aplicavam-se a empresas com mais de 250 colaboradores e incluíam pequenas e médias empresas cotadas. ​

Apesar desta possível flexibilização a nível europeu, é crucial que as empresas não subestimem a importância do reporte ESG, uma vez que a integração de práticas sustentáveis não só melhora a reputação corporativa, mas também pode resultar em vantagens competitivas de forma significativa. Empresas focadas em ESG têm a possibilidade de reduzir custos e aumentar a rentabilidade a médio e longo prazo, através da atração e fidelização de clientes e da implementação de práticas ambientais eficientes, como por exemplo a diminuição do consumo de água e energia.

Além disto, a transparência proporcionada pelo reporte ESG é valorizada por investidores e consumidores, servindo como um indicativo do compromisso da empresa com a sustentabilidade e a responsabilidade social. A publicação de relatórios ESG pode abrir portas para mais investimentos e fortalecer a posição das empresas no mercado.

Em suma, mesmo existindo a possibilidade de regras menos exigentes na União Europeia, as empresas devem reconhecer que o reporte ESG é uma ferramenta estratégica essencial para o crescimento sustentável e a criação de valor a longo prazo.



Fonte: ECO Sapo