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10 de abril de 2025

Valorização da agricultura nacional: Ministro anuncia viragem estratégica no setor

Foto em Unsplash

Valorização da agricultura nacional em destaque com novas medidas para modernizar o setor, simplificar processos e reforçar apoios aos agricultores.

A valorização da agricultura nacional voltou ao centro do debate com as declarações firmes do Ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, durante o encerramento do seminário promovido pela CONFAGRI, em Braga, no âmbito da AGRO – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação.

Num discurso direto e assertivo, o ministro criticou fortemente a inércia burocrática que tem travado o desenvolvimento do setor agrícola e defendeu a urgência na valorização da agricultura nacional, não só do ponto de vista económico, mas também ambiental e cultural. Entre as principais novidades anunciadas, encontra-se a descentralização da gestão dos fundos europeus, permitindo ao Ministério da Agricultura um papel decisivo na definição dos Programas Operacionais Regionais.

A par desta mudança estrutural, destacou-se ainda o anúncio da aplicação de 125 milhões de euros do FEDER na recuperação de áreas ardidas, bem como o reforço dos investimentos no programa "Água Que Une", que prevê mais de 9 mil milhões de euros até 2040.

Por conseguinte, o ministro abordou igualmente a importância de atrair e apoiar os jovens agricultores, com apoios que podem atingir os 400 mil euros em zonas vulneráveis, e reforçou o papel do Fundo Ambiental no financiamento de infraestruturas agrícolas.

A valorização da agricultura nacional foi ainda evidente na crítica à lentidão dos processos administrativos e na exigência de igualdade de tratamento entre os países da União Europeia. A concluir, José Manuel Fernandes salientou o ambicioso Pacto para a Floresta, que prevê um investimento anual de 250 milhões de euros até 2050, visando uma transformação sustentável do setor florestal.

Estas medidas representam uma resposta clara às necessidades sentidas pelos profissionais do setor, apontando para um futuro de maior eficácia, justiça e inovação na agricultura portuguesa.



Fonte: Voz do Campo