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04 de setembro de 2023

Tejo Internacional tem a maior colónia nidificante de abutre-preto em Portugal

O Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI) apresenta a maior colónia nidificante de abutre-preto em Portugal.

A espécie abutre-preto encontra-se ameaçada, porém, no Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI) nidificam 36 casais desta espécie. De acordo com a Quercus, em comunicado à agência Lusa, “Este ano nidificam 36 casais de abutre-preto no Tejo Internacional, o que representa uma tendência de recuperação da espécie em Portugal, e que representa já mais de 70% da população nacional da espécie”.
Dentro dos 36 casais de abutre-preto, três reproduziram-se em terrenos com propriedade da Quercus, no PNTI, um dos mesmos numa plataforma de ninho artificial e outros dois em ninho natural.

É referido ainda que “nesta época de reprodução voaram 16 crias de abutre-preto no PNTI. As crias foram marcadas, foi monitorizado o seu estado sanitário e recolhidas amostras para dar continuidade aos estudos de toxicologia”.

Salienta-se o facto de que o PNTI “alberga a maior colónia nidificante de abutre-preto em Portugal, a segunda maior população nacional de abutre do Egito e de grifo”, bem como outras espécies de aves que estão “criticamente ameaçadas e de elevado valor biológico”.

Os dados divulgados pela Quercus são provenientes de vários projetos de conservação do Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco (CERAS) recolhidos de 1999 a 2022, permitindo concluir que, em 204 registos de mortalidade não natural das três espécies de abutres presentes em Portugal (Grifo, Abutre-preto e Abutre do Egito), “as principais ameaças foram os envenenamentos (45%) seguida das eletrocussões em postes elétricos de média tensão (20%) e a falta de alimento (12%), entre outras, como o tiro e colisões com aerogeradores”.

Por outro lado, os 18 casais nidificantes de abutre do Egito mantêm-se no PNTI, bem como 429 casais de Grifos.

“O Milhafre Real extingue-se da zona como reprodutor. A utilização de venenos, a mortalidade por eletrocussão e o abate a tiro foram as principais causas da extinção desta espécie no Tejo Internacional”.

A área do PNTI abrange o vale do troço fronteiriço do rio Tejo, vales confinantes e áreas aplainadas adjacentes, com uma área de 26.484 hectares, que se estende por território dos concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão.

 

Fonte: Diário Digital Castelo Branco