A importância da imagem de marca no setor dos vinhos
Incêndio em Odemira: associação estima entre 200 a 300 hectares de área explorada de medronho ardida
A importância da imagem de marca no setor dos vinhos
Incêndio em Odemira: associação estima entre 200 a 300 hectares de área explorada de medronho ardida
11 de agosto de 2023
Seca reduz produção de Pera Rocha
A Associação Nacional dos Produtores de Pera Rocha prevê apenas metade da produção normal, devido à seca e aos impactos das alterações climáticas.
É o segundo ano consecutivo que a produção de Pera Rocha é reduzida, podendo a mesma estar “abaixo das 100 mil toneladas”, de acordo com Filipe Ribeiro, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Pera Rocha (ANP), em declarações à agência Lusa.
As causas para esta diminuição da produção são a seca, bem como os diversos impactos das alterações climáticas, sendo o ocorrido “dramático para a produção e coloca em causa a viabilidade económica da fileira”, a duas semanas do início da colheita.
Mesmo tendo sido prevista uma colheita superior à do ano passado, as temperaturas elevadas dos últimos dias provocaram quebras de 20%, agravando a produção já bastante baixa, com “menos de metade da produção face a um ano normal”, com 200 mil toneladas de fruta colhidas.
O presidente da associação reforça que “o clima contribuiu muito para o problema. Tivemos meses muito chuvosos, depois temperaturas amenas no inverno, o que não é muito bom para a fruta, no período da floração tivemos calor excessivo e agora, no fim da produção, falta de água e temperaturas anormalmente altas, o que se traduziu num crescimento aquém e num reduzido número de frutos”. Além disso, destaca que “nesta fase final, não temos água disponível por falta de infraestruturas de regadio, o que é importantíssimo para o crescimento dos frutos”.
Na campanha de 2022/2023, encontra-se a terminar, tendo sido colhidas 123 mil toneladas de fruta e faturados cerca de 123 milhões de euros que, ainda assim, voltaram a resultar em prejuízo para o setor.
Por sua vez, Filipe Ribeiro explica ainda que “não conseguimos compensar em valor a quebra de produção, porque temos custos que não conseguimos refletir no preço de venda do produto”
Fonte: Cap Notícias