
A cultura da figueira-da-índia no contexto das alterações climáticas

Cultivo indoor: Cultivar as suas próprias plantas em casa

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24 de julho de 2024
Regenerar será a chave para um planeta sustentável?

Foto em Unsplash
Descubra neste artigo se regenerar será uma boa aposta para tornar o planeta sustentável.
Com base na premissa de que o atual estado do planeta exige mais do que medidas de neutralidade neutra ou simplesmente parar o aumento da temperatura, surge a ideia de regenerar como a palavra-chave para garantir a sustentabilidade do planeta. A economia regenerativa propõe substituir a lógica linear de exploração de recursos por uma abordagem circular, preocupando-se não apenas com a produção e consumo, mas também com a reutilização, reaproveitamento, reciclagem e exclusão final dos produtos.
Para defensores como John Fullerton, fundador do Capital Institute, a economia humana deve seguir os padrões e princípios dos sistemas vivos para ser saudável a longo prazo. Neste sentido, a Europa é apontada como líder em termos de pensamento transformador, embora se reconheça que ainda há muito a avançar. Medidas como a Nature Restoration Law são vistas como passos positivos para integrar a natureza no âmago das decisões e estratégias dos países.
No entanto, a regeneração não deve parar por aí. É essencial mudar o paradigma da economia, deixando de vê-la como uma máquina a otimizar e passando a encará-la como um organismo que requer condições para a saúde e o potencial regenerativo. Nuno Gaspar de Oliveira, CEO da NBI, destaca a importância de conciliar o progresso e bem-estar com a resolução dos problemas climáticos e ambientais que assolam o planeta.
A urgência de regenerar vai além da simples mitigação dos impactos ambientais. É preciso criar um sistema que restaure os recursos esgotados e promova um equilíbrio sustentável para as gerações futuras. A agricultura regenerativa desponta como uma das frentes dessa nova abordagem, mas é essencial que os mercados também sejam regenerativos. O consumidor deve ser incentivado a pagar mais pelos produtos que causam danos ao ambiente, de forma a subsidiar a reparação desses danos.
Diante da extrema velocidade de vida e dos desafios que se apresentam, é necessário agir coletivamente para regenerar prados, florestas, aquíferos e oceanos. Embora seja tarde demais para alcançar o cenário ideal, ainda há tempo para reverter a situação através da ação conjunta de milhares, ou até mesmo milhões, de indivíduos que estão dispostos a mudar a abordagem reducionista e mecanicista que tem prevalecido até agora.
Fonte: Jornal de Negócios