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16 de abril de 2025
Reciclagem de embalagens cresce 4% em Portugal

Foto em Unsplash
Portugal reciclou mais de 116 mil toneladas de embalagens no 1.º trimestre, mas vidro continua a preocupar o setor
A reciclagem de embalagens em Portugal aumentou 4% no primeiro trimestre de 2025, totalizando mais de 116 mil toneladas de resíduos reciclados através da recolha seletiva. Os dados oficiais do SIGRE – Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens – revelam um crescimento face ao mesmo período de 2024, abrangendo materiais como vidro, plástico, papel e cartão, embalagens para alimentos líquidos, aço, alumínio e madeira.
Apesar do progresso geral, o vidro mantém-se como o principal desafio. Com um crescimento residual de apenas 0,2%, foram recolhidas 48.665 toneladas nos primeiros três meses do ano. Este ritmo lento coloca em causa o cumprimento da meta nacional de 70% de reciclagem de vidro até 2025, uma vez que, em 2024, apenas cerca de 50% das embalagens deste material foram efetivamente recicladas.
O setor alerta para a necessidade urgente de colaboração entre todos os agentes envolvidos – produtores, empresas, municípios, consumidores e entidades gestoras – para melhorar a separação e recolha seletiva, sobretudo do vidro, e garantir o cumprimento dos objetivos nacionais e europeus.
Como resposta, a Novo Verde e a Lipor lançaram o Projeto Vidro +, com metodologia do Instituto Kaizen, para reforçar a recolha porta-a-porta e otimizar os ecopontos. Esta iniciativa procura melhorar tanto a quantidade como a qualidade do vidro reciclado, contribuindo para a valorização deste resíduo como matéria-prima.
Pedro Simões, Diretor Geral da Novo Verde, reforça que “se o vidro não entra na recolha seletiva, está a ser desperdiçado – e com ele, a oportunidade de alimentar a economia circular”. Destaca ainda a urgência em agir para não comprometer as metas de 2030.
A Novo Verde tem apostado em campanhas de sensibilização, como a Geração Verdão ou o “Reciclar é a Nossa Praia”, e lançou o Transformarium, um centro educativo com realidade aumentada e vídeo mapping, focado sobretudo na comunidade escolar.
Fonte: Revista Voz do Campo