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31 de outubro de 2024
Quatro anos consecutivos de quebra de produção de castanha em Valpaços

Foto em Unsplash
A produção de castanha no concelho de Valpaços é de cerca de 12 mil toneladas, onde pelo quarto ano consecutivo aponta-se para quebras na colheita.
A principal fonte de rendimento dos agricultores da serra da Padrela, no concelho de Valpaços, é a produção de castanha, que apresenta quebras pelo quarto ano, estimando-se 12 mil toneladas de castanhas.
De acordo com o presidente da Câmara de Valpaços, António de Medeiros, “a castanha é pouca, mas é de boa qualidade”, sendo que o preço do fruto também subiu, rondando os 3 / 3,20€, um valor acima do 1,20€ pago na campanha anterior, onde a castanha teria sido afetada pela podridão.
Neste sentido, o valor da campanha é idêntico ao do ano passado, porém, muito inferior à produção num ano normal, que, segundo o autarca, ronda as 40 mil toneladas com um volume de negócios estimado de 50 milhões de euros.
O presidente da Junta de Freguesia de Carrazedo de Montenegro e Curros, António Costa, salientou o facto de ser o quarto ano onde a colheita é fraca. Contudo, o mesmo garantiu que em 2024, o fruto é de “excelente qualidade, calibre e boa conservação”.
A principal fonte de rendimento de muitos agricultores da zona é precisamente a castanha, que apresenta cada vez mais doenças, desde a tinta, o cancro, a vespa das galhas, entre outras.
“Hoje o castanheiro requer muito tratamento, o souto tem de ser acompanhado, tem que ser tratado e os tratamentos são caríssimos. Agora, a castanha continua a ser uma fonte de subsistência aqui no concelho e principalmente na Terra Fria”, disse António de Medeiros.
Este ano, a floração foi fraca e a produção foi também afetada pelo vento forte, quando da tempestade Kirk, que derrubou ouriços com castanha verde e partiu ramos e castanheiros.
Na altura, em meados de outubro, a Câmara de Valpaços mandou uma comunicação ao Ministério da Agricultura e à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) a solicitar apoio para os produtores afetados, mas, segundo António Medeiros, até ao momento não há nenhuma decisão.
Fonte: Agroportal