Cada vinho apresenta particularidades únicas e a temperatura de consumo é fundamental para que se possa usufruir das melhores qualidades de cada um deles. Quando se trata de saborear vinhos, é importante ter alguns cuidados, uma vez que se trata de um produto com personalidade vincada.

Compreende-se que a temperatura desadequada pode destruir o sabor do vinho, como por exemplo, quando se coloca vinho em dois copos iguais, mas a temperaturas diferentes, depois de cheirar e saborear, verifica-se que parecem vinhos completamente diferentes.

As componentes que diferenciam um vinho, ou seja, os seus aromas, corpo, estrutura, concentração e teor alcoólico, reagem a cada temperatura de um modo diferente, alterando, desde a libertação de aromas à reação do palato.

Da mesma forma que saborear comida fria que deve ser comida quente fornece um efeito no nosso paladar, existe também uma temperatura adequada para saborear vinho.

Assim sendo, importa referir que a temperatura ideal para vinho depende do tipo de cada um, podendo variar sempre em função do local, do clima e das circunstâncias em que se encontra. Porém, existem sempre umas regras básicas importantes:

• Se um vinho ficar demasiado fresco, as suas características apagam-se, ficam como que adormecidas;
• Uma temperatura quente intensifica a sensação do álcool e os sabores doces do vinho, tornando-o pesado e cansativo.

A regra considerada de “ouro” é nunca servir um vinho a menos de 6 graus e a mais de 20.

As componentes de álcool e doces destacam-se com o calor e amenizam-se com o frio, bem como a perceção dos aromas aumenta dos 12 aos 18 graus, os especialistas em vinho apresentam uma tabela que varia dos 6 aos 18 graus, consoante o tipo de vinho que se quer apreciar.