Foi anunciado recentemente que Portugal iria ter um reforço do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de 1,6 mil milhões de euros, devido a uma parte da distribuição das subvenções da bazuca que dependiam da variação do PIB em 2020 e 2021. Uma vez ocorrido este facto, a CAP abordou o Executivo e sugeriu que o reforço fosse usado relativamente aos recursos hídricos, pelo qual não obteve resposta no que toca a esse pedido. Por essa razão, o Presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa considera que esta ajuda criada para mitigar os impactos da pandemia nas economias “foi uma oportunidade perdida para o setor agrícola”.

Segundo o presidente da CAP, uma vez que o Ministério do Ambiente é quem “manda na água” não deve ver o agricultor como “um malandro”, apenas porque “gasta água, porque gosta de fazer eucaliptos, porque gosta de fazer abacate e porque gosta de usar pesticidas”

De acordo com Eduardo Oliveira e Sousa em entrevista ao ECO Sapo, “os problemas estão todos identificados, muitos estão estudados, estão em cima da mesa várias soluções para que se possa tomar uma decisão e o Governo não toma”.

Adianta ainda que “o Estado deveria ser um serviço ao serviço das empresas e não as empresas uma máquina de produzir dinheiro para o Estado se abarbatar”.

Fonte: ECO Sapo