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27 de setembro de 2023

Produtores de leite denunciam nova descida do preço.

Em 5 meses o leite desceu 11 cêntimos por litro à produção, tendo sido denunciado pelos produtores este novo decréscimo.

Os produtores de leite que se encontram associados nas cooperativas agrupadas na Lactogal foram informados da descida de três cêntimos por litro de leite que começa no primeiro dia do mês de outubro, “atendendo à evolução do mercado do leite e lactícinios”.
Nos últimos 5 meses, o preço aos produtores de leite já obteve uma descida de cerca de 11 cêntimos por litro, mesmo sem ocorrer uma descida nos custos de produção e com uma subida do custo do gasóleo, das sementes e da palha para os animais.
O Estudo da Cadeia de Valor do leite UHT saiu e, após uma semana, foi determinada esta diminuição, revelando as conclusões explicadas no estudo, onde se explica que a indústria e a distribuição mantêm sempre margem positiva, e quando existe prejuízo é sempre da parte dos produtores. É de salientar que esta descida comprova que é crucial a tomada de medidas concretas para alterar a realidade retratada no estudo.

Por outro lado, o European Milk Board (EMB), onde a APROLEP se encontra filiada, tentou alertar para “a terrível situação do mercado dos laticínios no que respeita aos preços do leite”, apelando à UE para que “acione algumas medidas de emergência para evitar que o mercado europeu do leite entre em colapso”, através da ativação da “redução voluntária da produção”, de modo a compensar os produtores que adiram ao programa.

Foi também referido pelo EMB que os preços encontram-se a cair nos Estados-Membros da UE, obrigando produtores a fechar portas, fazendo com que a Europa fique a perder, social e economicamente, pelo facto de existir essa diminuição das zonas rurais e as empresas agrícolas não manterem a sua atividade, sendo algo muito complicado uma vez que a “agricultura é a base das regiões rurais e, sem ela, as zonas rurais entram em colapso”.

Desta forma, a AGROLEP insiste na proposta do EMB para “Ativar a redução voluntária da produção a nível da UE AGORA, e pagar aos agricultores preços justos para que não haja mais empresas agrícolas a falir, as zonas rurais permaneçam dinâmicas e a UE tenha uma segurança de abastecimento estável”.


Fonte: Agroportal