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14 de junho de 2023
Prejuízos causados pela chuva e granizo em Foz Côa são catastróficos
O presidente da Adega Cooperativa do Freixo de Numão, em Foz Côa, afirmou que os prejuízos causados na vinha, após os acontecimentos atmosféricos de segunda-feira “são catastróficos” para o setor vinícola da zona.
Em declarações à Lusa, Ilídio Santos, presidente da Adega Cooperativa do Freixo de Numão, da zona de Foz-Côa, afirmou que “os estragos provocados pela chuva e queda de granizo foram muito contundentes, o que levou a uma situação catastrófica para os produtores porque se perspectivava uma boa colheita em termos de quantidade e qualidade das uvas”.
A cooperativa vitivinícola do distrito da Guarda representa meio milhar de produtores de vinho, sendo os prejuízos “bem visíveis” nos 1.250 hectares de vinha do qual são proprietários.
Ilídio Santos acrescentou ainda que a cultura da vinha é a principal fonte de rendimento deste território da sub-região do Douro Superior que está integrada na Região Demarcada do Douro (RDD), demarcando que “estas intempéries, para além de destruírem as uvas e videiras, causam igualmente o desmoronamento dos patamares da vinha [socalcos] e muros de suporte que são difíceis de reparar”.
Neste sentido, o Ministério da Agricultura assegurou à Lusa no dia de ontem que a Direção-Regional de Agricultura e Pescas do Norte encontra-se a fazer o levantamento de todos os estragos provocados pelas chuvas e granizo que ocorreram na região e provocaram estragos nas vinhas.
“Já temos equipas da DRAP Norte no terreno a fazer os primeiros levantamentos [dos estragos] ”, referiu o Ministério da Agricultura e da Alimentação, numa nota enviada à Lusa.
Fonte: Agroportal