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07 de agosto de 2023

Preço internacional do arroz atinge o valor mais alto desde 2011

O preço internacional do arroz aumentou 2,8% durante o mês de julho, no índice de preços da FAO.

Ao comparar com o mês de julho de 2022, o crescimento do preço internacional do arroz é de 19,7%, de acordo com o índice de preço da FAO, atingindo o nível nominal mais alto desde setembro de 2011, causado pela proibição de exportações na Índia.

Posto isto, as restrições à exportação do arroz podem ter consequências adversas na produção, no consumo e nos preços que perduram mais do que a duração da implementação, correndo o risco de exacerbar a elevada inflação interna dos alimentos em múltiplos países.

Neste sentido, a nível global, o preço dos alimentos aumentou em julho, terminando com a recente queda contínua do índice, cuja média é de 123,9 pontos, mais 1,3% que junho com 122,4. Apesar disso, o valor considerado é menor em 11,8% a julho de 2022, bem como menor do que o de maio, com 124,2.

De acordo com a FAO, o fim do acordo que permitia a exportação de cereais ucranianos e novas restrições no comércio de arroz são os principais responsáveis pela subida dos preços.

Por conseguinte, o preço dos óleos vegetais foi o que teve uma maior subida (12,1%) após sete meses consecutivos de queda. O preço internacional do óleo de girassol aumentou mais de 15%, derivado às incertezas do término do acordo de exportação de cereais ucranianos. Consequentemente, os óleos de palma, soja e colza enfrentam também subidas causadas pelas preocupações com as previsões de produção nos principais países produtores.

Em contrapartida, o preço dos cereais, no seu todo, diminuiu 0,5%, perda esta de 4,8% nas cotações internacionais de grãos como o milho, o sorgo a aveia ou o centeio, uma vez que existe a oferta sazonal de milho das colheitas na Argentina e no Brasil e à produção potencialmente superior ao previsto nos Estados Unidos da América.

 

Fonte: Voz do Campo