O presidente da Associação de Promoção de Frutos Secos, Tiago Costa (Portugal Nuts) afirmou à agência Lusa que “nas amêndoas já éramos autossuficientes e noutras culturas é que ainda estávamos a fazer esse caminho, nomeadamente na noz, mas neste momento já somos autossuficientes e até excedentários, ou seja, já estamos a exportar”.

Este aumento na produção de frutos secos em Portugal “nomeadamente na zona do Alentejo, deve-se à disponibilidade de água e às boas condições de solo e clima”, segundo o dirigente da associação. “Temos condições de solo e de clima, temos disponibilidade de água e estamos a falar de culturas permanentes de alto valor acrescentado”, acrescentou Tiago Costa.

O setor do frutos secos não conta apenas com boas notícias, sendo que este tem sido afetado “de forma muito intensa” pelo aumento dos custos associados aos fatores de produção, como por exemplo o preço da energia ou dos fertilizantes.

“Houve um aumento generalizado de todos os fatores de produção, o que gera uma grande pressão nos custos, que aumentaram cerca de 30 a 40%”, explicou Tiago Costa à Lusa.

De acordo com Tiago Costa, o preço dos frutos “é determinado cada vez mais no mercado mundial”.

Fonte: Agroportal