Algumas situações foram alertadas pela Federação Renovação do Douro em que grandes empresas excluem produtores a quem compram as uvas, pedindo um “preço justo” para as mesmas.

A vindima na Região Demarcada do Douro já foi iniciada antecipadamente em algumas localidades, considerada de “grandes preocupações” por Rui Paredes, presidente da Federação Renovação do Douro – Casa do Douro.

O presidente da Federação acredita que o trabalho dos agricultores não “está a ser devidamente remunerado” e defendeu que é preciso “ter um preço justo para a uva” a pagar aos pequenos e médios viticultores. O preço da pipa de vinho do Porto (550 litros) que é paga “na ordem dos mil euros”, o mesmo valor de “há 10 ou 15 anos”.

Desta forma, Rui afirmou que está a ser desenvolvido um estudo a fim de determinar um “preço justo” que consiga “remunerar condignamente as uvas” nesta região.

Os viticultores  desta região vendem a “uva sem preço”, ou seja, entregam o fruto ao operador e só depois é que sabem quanto vão receber.

“Às vezes são preços miseráveis, mas já não podem fazer nada”, referiu o responsável.

Para colmatar esta questão, a Federação propõe o “contrato de vindima”, que seria celebrado entre quem vende e quem compra, com conhecimento ao Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).

Fonte: Agroportal