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11 de janeiro de 2024
O futuro da apicultura são novos ativos
Foto de Unsplash
O futuro da apicultura deve-se a vários medicamentos registados que permitem combater o ácaro Varroa, auxiliando os apicultores portugueses no seu trabalho.
O ácaro Varroa, que ameaçava o futuro da apicultura tem os seus dias contados, com a existência de vários medicamentos registados com base em cinco princípios ativos: amitraz, ácido oxálico, ácido fórmico, timol e tau-fluvalinato.
O laboratório francês Véto-pharma é especializado na saúde das abelhas, procurando novos alicerces para controlo de ácaros. A investigação dos últimos anos denominada de “Varroa 2.0” procurou novas moléculas, tentando encontrar uma estratégia com base em dois pilares fundamentais: A reformulação dos ingredientes ativos existentes, com o objetivo de melhorar a sua eficiência, cinética e estabilidade em condições ambientais variáveis, ou o seu modo de utilização pelos apicultores.
Novos ingredientes ativos foram investigados, procurando os que ajudam a combater o ácaro e proporcionam uma estratégia de rotação entre as moléculas.
Posto isto, o projeto apresenta nas instalações diversas ferramentas que permitem que todo o processo ocorra:
- Um laboratório para realizar testes in vitro com novas moléculas com diferentes formulações em amostras de abelhas;
- Um laboratório de desenvolvimento galénico e analítico, onde são formulados novos ingredientes ativos e verificada a sua estabilidade;
- Um apiário experimental com 300 colmeias, onde a eficácia dos medicamentos autorizados é regularmente avaliada, e são realizados ensaios experimentais para testar novos princípios ativos em condições de campo.
Ao identificar novos ativos para tentar contrariar os efeitos negativos que a Varroa provoca na apicultura, pretende-se alcançar um produto orgânico ou sintético que seja eficaz e seguro para as abelhas, apicultores e qualidade dos produtos da colmeia. Nos últimos cinco anos, a Véto-pharma testou mais de 40 moléculas.
Fonte: Revista Voz do Campo