Ao aproveitar as potencialidades da zona, a Beira interior cria nova marca promovendo-se através do enoturismo, aproveitando várias características de 20 municípios das comunidades intermunicipais das Beiras e Serra da Estrela e da Beira Baixa.

O projeto, denominado de “Beira Interior Wine Villages”, tem como objetivo tornar a região “num destino enoturístico de referência nacional partindo da sua riqueza vínica e gastronomia ímpar”. Assim sendo, o conceito propõe oferecer aos visitantes experiências únicas e autênticas, sendo o vinho o elemento central e motivação para descobrir a riqueza da região.

A nova marca denomina-se Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI) e das comunidades intermunicipais (CIM) das Beiras e Serra da Estrela e da Beira Baixa, envolvendo 20 municípios.

O presidente da CVRBI, Rodolfo Queirós, “é um projeto de promoção do território. Será feito o levantamento daquilo que há em cada um dos municípios e numa fase seguinte serão vendidas experiências a quem nos visita. Temos coisas fantásticas e queremos embrulhar isto tudo oferecendo experiências”.

Neste sentido, o responsável salientou ainda que “o vinho é a locomotiva” do projeto, porém destacou que existem muitas outras potencialidades em cada um dos concelhos envolvidos. Para além da gastronomia e do vinho, o “Beira Interior Wine Villages” aposta nas vertentes do lazer e bem-estar, na natureza e no património cultural.

Após recolher a informação dos concelhos, as experiências estarão disponíveis para os visitantes, quer em espaços físicos, quer através de um “site” e de uma aplicação móvel.

O presidente do Turismo do Centro, Raul Almeida, esteve presente na apresentação da nova marca e considerou o projeto como importante para a região e para o território. De acordo com Raul Almeida, o mesmo está “alinhado com a nossa estratégia e com aquilo que nós pretendemos que é potenciar o interior. Muito falamos disso, mas temos de ter projetos concretos no terreno. Depois o enoturismo é um produto estratégico do Turismo do Centro e do Turismo de Portugal”.

Por sua vez, o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, destacou que “o projeto vai ajudar a catapultar a região”, na medida em que se trata de uma marca muito apelativa e que contribui para a coesão e a união do território.

Em representação da CIM da Beira Baixa esteve presente Carlos Miranda, presidente da Câmara da Sertã, que considera tratar-se de um projeto muito importante, destacando que o enoturismo traz muito valor aos territórios e que essa dinâmica deverá triplicar até 2030. “O enoturismo é capaz de fazer aproximar as pessoas ao território. Podemos vender o território através do vinho”, destacou o presidente.

Fonte: Agroportal