Uma comitiva de agricultores reuniu-se com Maria do Céu Antunes no dia de hoje via online, na Câmara de Macedo de Cavaleiros, sendo que no final do encontro foi transmitido aos jornalistas que “os restantes 35% serão diluídos nos 60 milhões que foram aprovados em conselho de ministros”.

Um dos organizadores da manifestação de Macedo de Cavaleiros, Armindo Lopes, refere que como “é uma questão que exige aprovação da União Europeia, podemos falar de dois a três meses de atraso. Os 5%, que normalmente são pagos em junho, vão manter-se assim”.

Deste modo, os agricultores reivindicam também que o gasóleo agrícola passe a ser considerado um fator de produção para o isentar do IVA, o que podia contribuir para uma redução significativa do preço.

Por outro lado, Eduardo Almendra, igualmente envolvido na organização da manifestação, afirmou que “A ministra deixou o compromisso de verificar essa situação”, sendo que ficou agendada uma nova reunião entre a ministra e os agricultores, na próxima segunda-feira, desta vez presencial nos paços do concelho de Macedo de Cavaleiros.

Os produtores transmontanos querem ainda que sejam desbloqueados os projetos de regadio chumbados e analisar a questão “da perda de autonomia da Direção Regional de Agricultura do Norte”, sediada em Mirandela, que passou para a alçada da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, deixando de existir a fugra de diretor regional.

Um grupo considerável de agricultores transmontanos juntou-se cerca das 6h00 na zona industrial de Macedo de Cavaleiros, com cerca de 200 tratores, e, apesar dos militares da GNR estarem no local, perto das 10 horas conseguiram cortar a A4, impedindo a circulação na principal via de acesso a Bragança. Depois de contactos com o Ministério da Agricultura, os agricultores acabaram por retirar-se da autoestrada perto das 11h15 horas, mediante a promessa de reunião com a ministra.

Fonte: Jornal de Notícias