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Tejo Internacional tem a maior colónia nidificante de abutre-preto em Portugal

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01 de setembro de 2023
Laranjas encarecem 40% e lideram produtos que estão mais caros do que antes do IVA 0%

Laranjas estão no topo das lista dos produtos mais caros do que antes da entrada em vigor da isenção de IVA.
Os consumidores que queiram adquirir laranjas, gastam, em média, mais 55 cêntimos por quilo do que pagavam na véspera da aplicação da medida, em abril, sendo este um aumento de 40% desde que foi iniciada a política de isenção do IVA, passando para o topo da lista os produtos que estão mais caros do que antes do corte do imposto.
De acordo com a Deco Proteste, que monitoriza um cabaz com 41 alimentos sem IVA, de uma totalidade de 46 abrangidos, a 17 de abril, véspera da aplicação da medida, um quilo de laranjas custava 1,37 euros. Cerca de quatro meses depois, os consumidores têm de gastar, em média, mais 55 cêntimos por quilo e pagar 1,92 euros por quilo.
O problema agrava-se ainda mais pelo facto de estar a ocorrer a diminuição da produção nacional, agravando ainda mais os preços das laranjas, onde também a qualidade do fruto foi afetada devido a enfermidades na planta. Em declarações ao Jornal de Negócios, o diretor-geral da Cacial - Cooperativa Agrícola de Citricultores do Algarve referiu que as quebras na produção “entre 30 e 40% relativamente a um ano normal”.
Seguidamente às laranjas, na lista de produtos que estavam a 30 de agosto mais caros do que antes do IVA a 0%, encontram-se os brócolos, com um aumento de 68 cêntimos por quilo (+28%) que no final de agosto tinha um preço, em média de 3,08 euros, segundo os dados divulgados na quinta feira pela organização de defesa do consumidor.
Globalmente, de 17 de abril a 30 de agosto, o preço do caba desceu 11,02 euros (-7,94%), passando a custar 127,75 euros, o terceiro valor mais baixo. Apesar disso, há algumas semanas que não se têm verificado descidas significativas no valor global do cabaz, muito pelo contrário: ocorreram algumas subidas de preços comparativamente à semana anterior.
Uma embalagem de massa em espirais, outro dos produtos que mais aumentou nesse intervalo de tempo, como sinaliza a Deco Proteste, custava, a 30 de agosto, 1,38 euros, traduzindo uma subida de 7 cêntimos (+5%) em apenas uma semana.
No entanto, a maioria dos produtos monitorizados viu o seu preço diminuir desde que o IVA zero está em vigor. As maiores descidas em termos percentuais foram registadas nos preços do tomate (-37%), óleo alimentar (-32%), carapau (-22%) e bacalhau (-19%).
Fonte: Jornal de Negócios