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08 de novembro de 2023

Inovação verde está a abrandar desde 2010

O pico da inovação verde em 10% do total de registos de patentes em 2010 e, desde aí, encontra-se num ligeiro declínio, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirma que políticas climáticas coordenadas podem ajudar a estimular a inovação em tecnologias de baixo carbono, bem como auxiliar na disseminação das mesmas pelas economias em desenvolvimento.
De acordo com o FMI, o pico da inovação tecnológica verde foi atingido em 2010, sendo que, a partir dessa data, registou-se um pequeno declínio, que se reflete em diversos fatores, entre os quais a maturidade tecnológica de algumas tecnologias iniciais, como as energias renováveis. “Assistimos a décadas de progressos na inovação verde para a atenuação e adaptação: desde os automóveis elétricos e o hidrogénio limpo até às energias renováveis e ao armazenamento de baterias. No entanto, mais recentemente, a dinâmica da inovação ecológica abrandou. E as tecnologias promissoras não se estão a difundir com rapidez suficiente nos países de baixo rendimento, onde podem ser especialmente úteis para reduzir as emissões”.

O próprio abrandamento é considerado “preocupante porque a inovação verde não só é positiva para conter as alterações climáticas, como também para estimular o crescimento económico”.

Para atenuar esta questão, era benéfico tornar as tecnologias baixas em carbono mais baratas e mais amplamente disponíveis, de modo a reduzir as emissões nocivas.

Segundo a investigação feita pelo FMI, a duplicação do registo de patentes ecológicas pode aumentar o produto interno bruto em 1,7% ao fim de cinco anos, em comparação com um cenário de referência, pela sua estimativa mais conservadora, apesar de outras mostrarem um efeito até quatro vezes superior.

Tal como explicita o FMI, os “benefícios económicos da inovação ecológica resultam sobretudo do aumento do investimento nos primeiros anos. Ao longo do tempo, outros benefícios de crescimento advêm de energia mais barata e de processos de produção mais eficientes do ponto de vista energético. Mais importante ainda, resultam de um menor aquecimento global e de catástrofes climáticas menos frequentes (e menos dispendiosas)”.



Fonte: Jornal de Negócios