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22 de fevereiro de 2024

Infestantes na vinha: como controlá-las?

Foto em Unsplash

Neste artigo poderá descobrir de que forma pode controlar as infestantes na vinha, de modo a efetuar o controlo fitossanitário da produção agrícola adequadamente.

Para que o controlo fitossanitário da produção agrícola seja feito da forma mais adequada, é bastante relevante o estudo das plantas infestantes, na medida em que, no caso da vinha, ainda mais pelas implicações socioeconómicas envolvidas.

Assim sendo, as infestantes causam perdas de rendimento significativas na vinha, pelo facto de existir uma competição das mesmas com as videiras pela luz, nutrientes e humidade do solo, o que torna o seu controlo uma das maiores preocupações dos viticultores.

Neste sentido, gerir os infestantes na vinha tem evoluído ao longo dos anos, paralelamente com a evolução dos produtos fitossanitários e a maquinaria disponível, bem como com o conhecimento das próprias infestantes.

Então, questionamos: como as eliminar?

Uma boa estratégia para um controlo sustentável e eficaz das infestantes na cultura, deve passar pela integração de vários métodos, tais como: métodos preventivos, mecânicos e químicos.

Apesar do método mais comum para o controlo das infestantes ser a mobilização, existem métodos preventivos, que visam evitar a introdução de infestantes, e permitir a utilização de métodos mais sustentáveis. Estes acabam por ser uma série de práticas culturas e agronómicas que podem levar a esse fim como, por exemplo, a utilização de estrumes bem compostados, o controlo manual de algumas espécies invasivas (que normalmente produzem uma quantidade enorme de semente) e ter uma sistematização da cultura, que permita a utilização de outro tipo de métodos, como o mecânico, tanto na linha como na entrelinha.

O conhecimento das espécies de infestantes da vinha é sem dúvida um fator primordial para o sucesso no seu controlo. Sem esse conhecimento, é mais difícil delinear uma estratégia de controlo, uma vez que existem algumas espécies com  algum tipo de resistência a alguns herbicidas.


Fonte: Voz do Campo