Seca reduz produção de Pera Rocha
Fundão: II Feira de Inovação Agrícola realiza-se de 5 a 8 de outubro de 2023
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11 de agosto de 2023
Incêndio em Odemira: associação estima entre 200 a 300 hectares de área explorada de medronho ardida
A área de medronho que ardeu com o incêndio representa “um prejuízo muito grande para a produção local” e para o ambiente.
A Associação para a Promoção do Medronho (Arbutus) estima que o incêndio do sábado passado no concelho de Odemira, que foi dominado na quarta-feira, possa ter afetado de “200 a 300 hectares de área explorada” de medronho.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação, Afonso Pereira, afirmou que “a nível florestal, há uma perda muito grande com centenas e centenas de hectares de produtores de medronho. Não sabemos precisar, mas andará à volta de 200 a 300 hectares de área florestal, onde as pessoas apanham o medronho, ardida aqui na zona”.
Toda a área ardida representa “um prejuízo muito grande para a produção local”. “É também um grande prejuízo ambiental [porque] são áreas que vão demorar anos até voltarem a regenerar completamente”.
A propriedade de Afonso Pereira também foi afetada pelo fogo, tendo ardido cinco hectares de medronho de regadio, bem como seis hectares de floresta de sobro, “um armazém de apoio, com embalagens e acessórios, e mais de 500 garrafas já com produto embalado”. Por outro lado, afirmou que uma destilaria legalizada foi consumida pelo fogo que “fazia parte de uma atividade turística da região”.
“É muito difícil para um fogo quando ele está num eucaliptal, mas se estiver num medronha, como era o meu, teria todas as condições para parar aqui, nem sequer deveria ter entrado e, nesse caso, faltaram meios para combater”.
Face às consequências dos incêndios, o presidente da Arbutus considera que é necessário “que venham investimentos, apoios para reflorestarmos e o medronheiro deve assumir um papel relevante, porque é uma espécie endógena, autóctone, produtiva e com um potencial enorme no mercado”.
Fonte: Jornal Expresso