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11 de abril de 2024
Impacto do controlo da vegetação espontânea
Foto em Produtores Florestais
O controlo da vegetação espontânea é uma prática crucial para aumentar a produtividade e reduzir o risco de incêndio.
De modo a diminuir o crescimento das plantas que competem com o eucalipto por água, luz e nutrientes, deve realizar-se o controlo da vegetação espontânea nos primeiros anos de crescimento das plantações ou talhadias de eucalipto.
Este controlo promove o aumento da produtividade, com um aumento de madeira que vai dos 10 aos 30%, dependendo das condições do clima e do solo.
Por sua vez, a vegetação cortada pode ser incorporada no terreno, de forma a promover o enriquecimento da matéria orgânica do solo, bem como a facilitação das operações de manutenção dos povoamentos e reduz o risco de incêndio.
Porém, a remoção total da vegetação não é benéfica - a não ser que se trate de uma espécie invasora-, pois promove a biodiversidade, a diversificação de habitats e alimentação para a fauna local. Assim, esta prática realiza-se maioritariamente nos primeiros anos do ciclo de crescimento das plantações.
Após a plantação, nos primeiros meses pode ser preciso efetuar um controlo da vegetação espontânea, onde a técnica mais utilizada é, por norma, a sacha, com uma limpeza da vegetação espontânea com enxada, num raio de 30 cm à volta da planta. Após isto, antes do fecho das copas dos eucaliptos, do primeiro ao sexto ano de idade, este controlo pode ser feito mecanicamente.
Existe também a possibilidade de controlar a vegetação através de meios químicos, devendo apenas ser feito por técnicos e empresas habilitadas. A vegetação cortada pode ser incorporada no terreno, contribuindo para o enriquecimento da matéria orgânica do solo.
Fonte: Produtores florestais