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16 de maio de 2024

Espécies invasoras em pinhal e estratégias de controlo

Foto em Unsplash

Foi realizado um evento para discutir espécies invasoras em pinhal e estratégias de controlo, organizado pelo Centro PINUS, em parceria com algumas entidades.

Foi no dia 8 de maio que o Centro PINUS, em parceria com a Associação Florestal do Baixo Vouga, o Centro de Competências do Pinheiro-Bravo (CCPB) e o ICNF, organizou o evento “Gestão de invasoras lenhosas em pinhal-bravo”, realizado com o apoio da Junta de Freguesia de Maceda, em Ovar.

Na iniciativa inserida na Semana das Espécies Invasoras 2024, as duas espécies invasoras lenhosas onde se colocou mais destaque foram a háquea-picante e a acácia-de-espigas. Este tipo de espécies invasoras ocorrem em pinhal e representam um desafio significativo para os gestores e proprietários florestais.

O foco principal do workshop foi precisamente a prevenção da expansão destas mesmas espécies invasoras, bem como as estratégias de controlo de modo a minimizar os impactos ambientais e socioeconómicos associados. Além disto, foi também salientada a importância da identificação correta e do conhecimento relativo à biologia e ecologia das duas espécies para a intervenção oportuna e a implementação de medidas de controlo adequadas.

Desta forma, os temas apresentados foram os seguintes:

Na parte da tarde, ocorreu a visita de campo, conduzida por Gilberto Mendes Silva do ICNF, Sarah Ferreira da AFBV e Pedro Teixeira do Centro PINUS, no Perímetro Florestal das Dunas de Ovar, onde foi possível observar várias ações de controlo de espécies invasoras lenhosas e de gestão do pinhal.

Ao longo do percurso, foi constatada a aplicação de metodologias distintas nas diferentes áreas, adaptadas à situação específica de cada parcela do pinhal. Por outro lado, verificou-se que as medidas adotadas tiveram como princípio o mínimo impacto possível sobre as áreas de intervenção com o objetivo de preservar a biodiversidade local, nomeadamente ao nível dos matos nativos, e de favorecer a regeneração natural do pinheiro-bravo e de outras espécies arbóreas, sempre que possível, como carvalhos, por exemplo.

Esta iniciativa teve 30 participantes e proporcionou um enriquecedor diálogo entre técnicos florestais e gestores de pinhal, investigadores, representantes da administração pública, agentes económicos da Fileira do Pinho, sapadores florestais e membros da sociedade civil.

 

Fonte: Agroportal