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23 de abril de 2024
Douro reduz produção máxima permitida por hectare na campanha 2024
Foto de Yuriy Bogdanov em Unsplash
O Douro reduz produção máxima permitida por hectare para a campanha 2024, medida esta proposta pelo comércio para gerir a oferta e criticada pelos produtores devido ao corte.
Devido à aprovação da redução da produção máxima permitida por hectare para a campanha 2024, os produtores criticam a mesma pelo corte cego e sem critério.
Segundo informações divulgadas no dia de hoje, o Conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) aprovou uma diminuição do rendimento máximo por hectare das vinhas dos 55 hectolitros para os 45 no vinh tinto e dos 65 hectolitros para os 60 no vinho branco.
Deste modo, a proposta que foi apresentada pelo comércio teve o voto de desempate por parte do presidente do IVDP, Gilberto Igrejas, que decidiu não se pronunciar relativamente a este assunto.
Consequentemente, foi informado pela produção que a mesma votou contra devido a tratar-se de uma “redução generalizada na região demarcada, de forma cega e sem critério”.
Relativamente ao comércio, António Filipe, membro da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), afirmou que existe um problema sério de excesso de vinho, não só no Douro, como em Portugal e em muitos sítios do globo, revelando a necessidade de execução de medidas para inverter a situação.
“Uma das medidas que nós propusemos de curto prazo é esta questão da limitação da produtividade na Região Demarcada do Douro”, sendo que, segundo António Filipe, quem estiver em condições de provar que tem produções superiores poderá requerer ao IVDP um pedido de verificação da parcela e obter um aumento de produtividade até 20%.
“Queremos dar um sinal à região que é necessário pensarmos na gestão da oferta e, por outro lado, também para, de certa maneira, moralizar o funcionamento do setor, ajustando a produtividade àquilo que têm sido historicamente os valores registados na região”, explicou.
No ano passado, a Região Demarcada do Douro beneficiou, ou seja, transformou um total de 104 mil pipas de mosto em vinho do Porto, menos 12 mil do que no ano anterior.
A vindima do ano passado ficou marcada por alguma agitação social na região porque, invocando dificuldades de vendas de vinho, grandes empresas não compraram ou compraram uvas em menos quantidade aos produtores.
No seio do Interprofissional foi criado um grupo de trabalho que está a analisar outras medidas para o Douro, como a limitação da entrada de vinhos de fora da região, a produção de aguardente no Douro, o arranque de vinha e a poda (vindima) em verde, ou seja, o corte de uvas consideradas a mais numa videira.
Fonte: Agroportal