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29 de outubro de 2024
Doença da Língua Azul provoca danos significativos nos rebanhos do Alentejo

Foto em Unsplash
A proliferação da doença da língua azul tem levado a um aumento no número de casos, com consequências severas para a pecuária e a economia regional.
Nos últimos meses, a região do Alentejo tem enfrentado um surto preocupante da doença da Língua Azul, uma infecção viral que afeta principalmente ovinos e bovinos. Este surto, associado à proliferação de insetos vetores, tem levado à dizimação de rebanhos em diversas localidades, colocando em risco não só a saúde dos animais como também a sustentabilidade da atividade agrícola na região.
Desde o início do surto, as autoridades de saúde animal têm reportado um aumento substancial no número de casos confirmados. A doença, que provoca sintomas como febre alta, inchaço e ulcerações na boca dos animais, tem resultado em taxas de mortalidade alarmantes, obrigando os produtores a tomar medidas drásticas de contenção e controlo.
Os técnicos da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) alertam para a necessidade de intensificar a vigilância e implementar estratégias de prevenção. Entre as medidas recomendadas estão a vacinação dos rebanhos e a redução da exposição dos animais a insetos vetores, que são os principais responsáveis pela transmissão do vírus.
A situação preocupa os agricultores que veem os seus rebanhos devastados, bem como a economia regional, dependente da pecuária. Com os rebanhos a ser afetados, as repercussões na produção de carne e leite poderão ser sentidas a curto prazo, afetando o abastecimento e os preços no mercado.
As autoridades regionais e nacionais estão a trabalhar em estreita colaboração para mitigar os efeitos do surto e oferecer apoio aos agricultores afetados. Contudo, o sucesso dessas medidas dependerá da capacidade de contenção do vírus e da mobilização dos recursos necessários para proteger a saúde animal e a viabilidade económica da região.
Fonte: Jornal Público