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29 de abril de 2024
CVR Beira Interior favorável a novas plantações de vinhas
Foto em CVRBI
A CVR Beira Interior encontra-se favorável a novas plantações de vinhas, bem como à continuação de apoios para a sua plantação, uma vez que não se considera existir excesso de vinha.
Segundo a Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), não existe excesso de vinha na região, na medida em que os apoios devem continuar, após o ministro da Agricultura ter defendido “um travão” a novas plantações.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da CVRBI, Rodolfo Queirós, afirma não crer “que haja excesso de vinha na nossa região. Até porque, felizmente, tem havido uma procura por novas licenças e novas autorizações, e isso mostra que há aptidão para se plantar novas vinhas”.
De momento, existem 13.100 hectares de vinha na região da Beira Interior, onde, na última década, foram perdidos cerca de três mil hectares. Por outro lado, Rodolfo Queirós sustenta que a vitivinicultura é uma das atividades que suporta muita gente, ajudando a fixar pessoas no território.
“Por isso, eu penso que se deve continuar a apoiar a reestruturação da vinha, podendo ser outro modelo. Deve continuar-se a atribuir novas licenças e autorizações, porque nós também não podemos cortar as pernas a ninguém”.
Além disto, o presidente da CVRBI salienta que “se as pessoas querem investir num território que por si já é deprimido, não se pode desperdiçar esse tipo de investimento”.
Em entrevista ao jornal Público, o ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, referiu que Portugal tem um problema com o ‘stock’ de vinho por escoar e que é preciso “um travão, caso contrário está-se a deitar dinheiro fora”.
Para Rodolfo Queirós, cada região tem uma realidade diferente.
“Da nossa parte, nós temos ainda caminho para fazer. Se temos caminho para fazer temos de o fazer juntos, com as pessoas que querem investir cá”.
O presidente da CVRBI realçou que a região tem-se vindo a afirmar, tem ganho notoriedade e está numa trajetória de ascensão e por isso os apoios devem ser mantidos.
Fonte: Agroportal