Os produtores de vinho adotam diversas práticas para assegurar a proteção da natureza, tais como a diminuição do uso de produtos químicos, a conservação da água e da energia, a garantia das condições justas de trabalho para os trabalhadores, bem como às comunidades locais.

Existem várias certificações dentro do setor vitivinícola, sendo que as mais conhecidas são a certificação biológica (BIO), a Produção Integrada (PRODI), a certificação biodinâmica (DEMETER) e a certificação de práticas sustentáveis. É importante salientar o facto de que cada certificação apresenta os seus critérios e padrões específicos. 

Neste sentido, existe um novo Referencial do Setor Vitivinícola, que tem como objetivo a sustentabilidade das organizações dentro do setor. Esta iniciativa partiu do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e é gerida pela ViniPortugal, num referencial com 86 indicadores (43 da área ambiental), desenvolvido pelas CVR’s e CONSULAI.

O referencial é referente aos operadores nacionais do setor vitivinícola e abrange a uva e todos os produtos vínicos: vinho, aguardentes vínicas e vinagre de vinho. A certificação apresenta indicadores com 3 níveis de cumprimento, sendo relativa à própria empresa e à sua forma de operar. 

Assim sendo, existem 4 tipos de certificação:

• Unilocal
• Multilocal
• Multiatividade
• Certificação através de referenciais equivalentes

As Certificações de Sustentabilidade do vinho são cada vez mais importantes nos dias de hoje, uma vez que as práticas sustentáveis são um ponto fulcral para o consumidor, mais atento e informado sobre o mundo que o rodeia. Se os produtores colocarem o foco na sustentabilidade, terão uma maior valorização do seu vinho no mercado.

Fonte: Kiwa