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12 de setembro de 2024
Apoios para empresas: Portugal 2020 vs Portugal 2030
Foto em Unsplash
Descubra como o novo quadro comunitário de apoios para empresas está a moldar o futuro das PME's e quais são as estratégias a adotar para prosperar neste cenário de mudança.
A transição do quadro comunitário do Portugal 2020 para o Portugal 2030 traz consigo uma série de mudanças que irão causar impacto no desenvolvimento económico e social do país. O Portugal 2030 não só preserva a essência das oportunidades do seu antecessor, mas também introduz ajustes significativos, especialmente no que se refere ao Sistema de Incentivos para a Inovação Produtiva. Neste artigo, vamos explorar as principais alterações entre os dois quadros, as implicações para as pequenas e médias empresas (PME's) e as oportunidades que emergem neste novo panorama.
Um Novo Ciclo de Inovação
O Portugal 2020 foi um marco de suporte crucial para o crescimento de muitas empresas, permitindo-lhes expandir e inovar com os apoios. O Portugal 2030 promete apresentar um novo nível de exigência e também de oportunidades. O novo SI Inovação Produtiva, por exemplo, exclui grandes empresas do financiamento, aumentando, assim, a disponibilidade de recursos para as PME's, um motor essencial da economia portuguesa.
O investimento mínimo para candidaturas ascendeu de 75.000€ para 300.000€, o que, à primeira vista, pode parecer um obstáculo. No entanto, reflete uma expectativa de projetos com maior impacto e sustentabilidade, alinhando-se à ambição de um Portugal mais inovador e competitivo. Além disto, a simplificação da taxa de financiamento e o aumento do valor máximo do incentivo não reembolsável de 37,5% para 40% são sinalizadores de que o novo quadro visa facilitar o acesso aos recursos, mesmo que as obrigações contratuais tenham sido ampliadas.
O Desafio da Complexidade no Processo de Candidatura
A implementação dos apoios para empresas do Portugal 2030 trará um processo de candidatura, sem dúvida, mais complexo, através de novos indicadores contratuais, como o aumento do volume de negócios, a criação de empregos qualificados e a redução das emissões de gases de efeito estufa, que exigirão maior alinhamento estratégico por parte das empresas.
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Fonte: Portugal2030