A produção agrícola contará com apoios no valor compreendido entre 180 a 200 milhões de euros, um valor aumentado dos 140 milhões que estavam inscritos no Pacto para a Estabilização e Redução de Preços dos bens alimentares.

O secretário-geral da CAP acredita que o valor anteriormente acordado pelo primeiro-ministro, pelo diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), Gonçalo Lobo Xavier, e pelo presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, deverá subir dos 140 para os 180 a 200 milhões de euros para reforçar as verbas do setor, considerando os compromissos assumidos pelo Executivo.

Além deste valor, será também considerado o prolongamento do apoio extraordinário de dez cêntimos por litro para o gasóleo agrícola, uma medida aprovada a 3 de novembro, referente ao ano de 2021, e que foi paga na totalidade no final do ano de 2022.

Desta forma, o custo irá depender do consumo de gasóleo colorido e marcado. Outra medida passa por um apoio para mitigar o aumento dos custos dos fertilizantes e adubos agrícolas, que está avaliada em 12 milhões de euros, especificou Luís Mira.

Por outro lado, ficou também acordado no pacto “ter presente a execução do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020 e as necessidades do seu ajustamento que permitam a sua execução plena”, com o intuito de auxiliar os agricultores, bem como introduzir um ajustamento no  Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), onde se procederá a uma reprogramação em setembro do presente ano, “que permita os ajustamentos necessários”.

Fonte: Eco Sapo