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08 de setembro de 2023
Agricultores pedem apoio imediato face a prejuízos causados por intempérie em Trás-os-Montes
Diversos concelhos do país, sobretudo os de Valpaços, Mirandela e Macedo de Cavaleiros, foram destruídos pela queda intensa de chuva e granizo, afetando as vinhas, árvores de fruto e hortícolas das regiões.
Vários prejuízos foram causados pela queda intensa de chuva e granizo, em vários concelhos do país, salientando os de Valpaços, Mirandela e Macedo de Cavaleiros, onde vinhas, árvores de fruto e hortícolas foram destruídos, causando perdas de produção que, nalguns casos, foram totais e milhares de euros de perdas.
Posto isto, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) pede “uma pronta e eficaz ação” do Governo no que toca ao apoio aos agricultores que tenham sido afetados pela intempérie que ocorreu no início de setembro, na região de Trás-os-Montes, deixando “um rasto de destruição no setor agrícola”, com milhares de euros de prejuízos.
De acordo com a CNA, “a queda intensa de chuva e granizo, sobretudo nos concelhos Valpaços, Mirandela e Macedo de Cavaleiros, destruiu vinhas por vindimar, árvores de fruto e hortícolas, causando perdas de produção que, nalguns casos, foram totais e milhares de euros de prejuízos. No olival, a maior parte da azeitona foi para o chão, agravando as dificuldades dos produtores de azeite que, já no ano passado, viram a sua produção reduzida pelo efeito da seca”.
No comunicado divulgado hoje, a CNA apela ao Ministério da Agricultura para que avance com “o rápido levantamento dos prejuízos junto dos agricultores, a simplificação dos processos administrativos”, a fim de que “as indemnizações e os apoios se concretizem e cheguem rapidamente aos produtores”.
A Confederação salienta ainda que: “Numa situação em que os agricultores estão financeiramente fragilizados por vários fatores, como os elevados custos de produção e pelos efeitos da seca prolongada, o Ministério da Agricultura não pode continuar a arrastar-se atrás do prejuízo e tem de ser célebre na decisão e execução de medidas de apoio”.
Além disto, “não se admite que se repitam incessantemente situações em que os produtores tarde ou nunca recebem as indemnizações devidas, como acontece, por exemplo, com os lesados pelos incêndios do ano passado na Serra da Estrela, que ainda continuam à espera de apoios”.
“O Ministério da Agricultura continua sem implementar as prometidas ajudas para compensar os efeitos da seca e o apoio de 50 euros para os pequenos agricultores- ao abrigo do chamado acordo ‘IVA Zero’ - e assumido pelo Governo após reclamação da CNA - não saiu dos gabinetes do Ministério”, segundo a organização que recusou subscrever o pacto para a estabilização dos preços porque “não passa cheques em branco”.
Por conseguinte, a CNA insiste ainda que “é cada vez mais evidente a justeza da reclamação da CNA e filiadas pela concretização de seguros agrícolas públicos, adequados à realidade das produções e da agricultura familiar, já que os existentes não são adequados à maioria dos agricultores”.
Fonte: Jornal de Negócios